terça-feira, 21 de dezembro de 2010

BEBIDA VERSUS TELEFONE

Conversei com várias amigas e uma coisa é constante: bebida e telefone não combinam.
Depois de uma noite que, às vezes, não é muito promissora em afeto, mas em grau etílico... faz-se muita bobagem ao chegar em casa... em muitos momentos vale ser absurda na rua mesmo, afinal o celular está ali para isso. E sempre deixamos registrados números que juramos nunca mais ligar... Nunca?
Engraçado como esta palavra não tem significado nenhum no universo feminino... quando fomos mal sucedidas em algum empreendimento amoroso... Até no msn mantemos os endereços para praticarmos uma tortura íntima! Trocamos a foto, escrevemos mensagens ambíguas...
E aí, aquela pessoa que não merece nem uma lembrança, recebe ou um torpedo bem “bandeira” ou um telefonema “passando recibo”.
Parece que estamos às portas da morte social, da morte da falta de pudor ou respeito próprio e cedemos a um apelo ridiculamente fraco.
Estes atos impensados movidos por algumas doses a mais ou são “recompensados” com uma total falta de entendimento do outro lado, ou um “fora” mais enfático.
O pior é quando uma criatura feminina atende ao telefone mostrando a você que tudo não passou de mais um “mico”, mais uma vergonha que você terá de carregar, mas calada! A hipótese do celular ter sido vendido, de ser uma irmã, mãe ou tia do outro lado nem lhe passa pela cabeça...Chega de ilusões!!! Não há mais entendimento... o racional foi para o espaço junto com o rímel que você jurava ser à prova d’água...
Se aquela sua amiga cheia da razão (pois já passou por isso mil e tantas vezes) souber... será um “aluguel” eterno... e ela SEMPRE tem razão...
O melhor é tomar um banho e dormir... morrendo de vergonha e decepção... mas de si mesma.

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