terça-feira, 21 de dezembro de 2010

SOU LEGAL, E DAÍ?

Outro dia me disseram que eu estava sozinha porque sou legal! Absurdo! Quer dizer que as mulheres que tem alguém não são legais?
E não sou tão legal assim... Sei ser ruim como ninguém. Não guardo rancor de nenhuma pessoa, mas quando me vejo ferida... sai debaixo. Principalmente quando o réu da ação é homem...Detesto “esqueletos no armário”. Se é pra resolver algo, que seja na hora...Nada de um belo dia trazer à tona um problema que não foi tratado na hora certa e que o oponente nem lembra mais a que estamos nos referindo...
E aí eu descobri mais um tipo masculino: aquele que acha você ‘legal’ e por isso mesmo não vai adiante. Ai, gurias, é um fora disfarçado...
Já conheci o homem “vai-e-vem”: aquele que nos encontra, some e volta um mês depois como se nada tivesse acontecido... e a gente aceita porque ele é muitíssimo interessante... talvez por ser inconstante... misterioso... escorregadio...
O homem “intervalo”: aquele que nos ocupa enquanto o outro não vem... e está sempre à mão... toda vez que queremos!
Tem também o “aperitivo”: que só serve como aperitivo mesmo...
Há o “menu degustação”: vem com tanta novidade que nada orna com nada... nos enfara e nós queremos mais é que ele desapareça...
Tem o “comensal”: aquele que nos leva para jantar todas as noites, almoçar todos os dias... lanches descomunais, cafés coloniais...e a gente engorda e ... nada.
Há o “faquir”: não leva a gente pra comer nem uma coxinha, nem um xis... E “diz” que tem o estômago frágil... É uma variação de “pão duro” mesmo...
Há também o “eremita egoísta”: não quer levar você a lugar nenhum porque diz querer ficar apenas com você sem ter que dividi-la com os outros. Talvez tenha até vergonha de nós... ou veja que não combina conosco... ou é outro “pão duro” mesmo...
Há o “sou o cara”: ele se acha o máximo, parece até que faz cocô cheiroso, se gosta tanto que consegue ir a um motel sozinho e a trata como se estivesse lhe fazendo um favor em estar na companhia dele.
Há o “homem inventário”: fala a você todos os bens que ele possui, que tem carros, casas, terras...e você pensando em dar um cartão seu pra família dele, pois quando ele morrer... beleza de honorários...
Tem o “homem sobrenome”: este então... é melhor sair com um antiácido na bolsa... sua família tem nome de rua, praça, prédio...ele?????É só nome mesmo...Tirando isso...não sobra nada...
Tem o homem “docinho”: você é a abelhinha rainha, a lindinha, a princezinha (e você se achando mais para rainha mãe!!!) que é nauseante... educadinho e a trata com diminutivos ridículos!
Tem o homem “menino da manutenção”: extremamente elétrico (hiperativo mesmo, parece que tem energético na veia)consegue consertar tudo... menos uma relação com a gente...
Tem o “assombrado”: está conosco, mas o fantasma da “ex” vive a atormentá-lo, o que o impede de ter algo mais sério com qualquer mulher...
Tem o “sem noção”: aquele que quer a todo custo algo com você e atropela toda e qualquer regra da boa educação...Você o rejeita e ele acha o máximo, pois... “o que é difícil é mais gostoso”. Você até mente que tem namorado... ele diz que não tem ciúme... Você então diz que é homossexual... e ele vem com uma tal ideia de “experimentar coisas novas”!!!!
Mas não ter continuidade (ou namorado) por ser legal? Somos legais e daí? Exercitem os neurônios para inventar desculpa melhor... se é que há neurônios...

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