domingo, 19 de junho de 2011

HOMEM CLAUSTROFOBIA

HOMEM CLAUSTROFOBIA


A claustrofobia é a fobia que se caracteriza pela aversão ao confinamento. Pessoas com claustrofobia costumam evitar elevadores, trens, ônibus, aviões... A claustrofobia também pode se manifestar no meio de multidões.

Pois bem, apresento a vocês o “Homem Claustrofobia”. Ele não nos causa essa fobia, ele é que é acometido pela tal. Ele tem medo de ter compromisso com a gente.

É um medo irracional que se revela não apenas nos relacionamentos que ele tenta manter com uma mulher, mas nos demais aspectos da vida dele. É fácil detectá-lo.

Pra fugir de um homem desses, antes que ele roube o seu coração, perceba se a vida dele tem efetivamente algo de concreto, não digo a série de relacionamentos que não deram certo. Vários casamentos, vários empregos, várias cidades em que morou ou tentou a vida... Um currículo extenso de colocações variadas no mercado com várias ocupações, vários locais de emprego, de moradia...

Ele tem amigos fixos, antigos, amigos de anos????? Ele tem um círculo de amizades estável? Ele é metódico? Tem uma rotina mais ou menos estabelecida?

Estes indícios, caso sejam repletos de instabilidade, podem certamente revelar o caráter de um homem que não consegue e nunca conseguirá ter um compromisso com alguém, ou seja, com você.

Se ele não consegue ter nada fixo ou que dure algum tempo... fuja deste homem.

Ele não tem como ficar “confinado” em um relacionamento com uma mulher. Pra ele estar com uma mulher pode causar sufocamento. Pode causar uma aversão tão grande que, assim que ele perceber que você quer um compromisso... assim que ele perceber que você é uma mulher “pra sempre”... ele vai desaparecer...

Uma hora ele pode estar amável, receptivo, carinhoso... e num passe de mágica, ele vai tratá-la como se você tivesse uma doença contagiosa...”dar no pé”.

O problema é que no início ele faz de tudo para tê-la por perto. Ele faz de tudo para conquistá-la. Ele vai se mostrar o homem mais maravilhoso da face da terra. Mas pasme... o pobre não tem a menor intenção de ser “o conquistador”. Ele até quer encontrar alguém, mas em seu DNA psicológico isso é impossível.

Não tenha pena desse homem. Não nutra sentimentos de “irmã de caridade”, nem pense em tentar curá-lo, porque a cura virá se ele tiver consciência de seu real problema. E isso é função de psicóloga, de gente que tem experiência e preparo para isso. Nada de uma mulher apaixonada e com vocação pra ”mãe”. Ele precisa ser orientado sim, mas por alguém que tenha formação pra isso (e que não se envolva sentimental ou sexualmente com ele).

Portanto, se detectar algo de claustrofóbico em um homem... fuja. Caso contrário, você é que ficará confinada em lembranças, solidão, dor de cotovelo... e a antiga (e tão familiar) sensação de que teve culpa exclusiva no fim do relacionamento.

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