sábado, 25 de junho de 2011

FIM?

FIM?

Do auge de toda a sua experiência você titubeia e não age... O relacionamento, se é que se pode ser chamado de ‘relacionamento’... está agonizando.

Parece que nenhum tem coragem de dar um ponto final.

Por quê?

É a velha história: temos de ter alguém... mas este ‘ter’ não é ter mesmo... A gente se deixa ficar, estar...

Como é difícil terminar algo... Muito mais quando a gente sabe que já terminou. Mas parece que o outro espera que você dê o primeiro passo... O outro quer que você se responsabilize, porque é mais fácil.

É mais fácil ser deixado do que deixar... Ser deixado não implica em coragem, apenas em um ato de constrição, tipo “minha culpa”... É mais fácil.

È muito mais fácil se colocar como vítima (apesar de você odiar esta posição). Mas é melhor dizer que ele a deixou do que você dizer que o deixou, porque não sentia mais o mesmo, ou ele não demonstrava mais o que você queria que ele sentisse...

Já ouvi várias amigas dizendo que queriam que o outro tivesse a iniciativa... seria mais fácil...

Mas você quer que seja fácil? Você quer se conformar? Esta aí algo que você nunca quis que fizesse parte de seu vocabulário: a palavra ‘conformidade’.

De repente pode ser invenção de sua cabeça, afinal tudo sempre andou tão bem... você achou que encontrara o relacionamento perfeito, o homem perfeito (apesar dos defeitos, claro...)... mas você julgou não que tirara na loteria, mas que finalmente encontrara alguém menos mentiroso, menos escorregadio... A sinceridade foi alardeada desde o primeiro momento...

A necessidade de ser sincero, de querer ser feliz foi anunciada desde o primeiro encontro... E agora, calam-se... aguardam...

Parece que a separação já houve, mas o que o outro espera é que você registre isso em cartório. A obrigação de abrir firma é a sua, afinal você teve a coragem de perceber que o fim é agora... Pra você fica a pior parte, mas se você não agir... vai se enganar por quanto tempo mais?

A vida às vezes é tão previsível... mas a gente finge que não é... que a vida pode ser um episódio de Lost... que a qualquer momento uma reviravolta mostra que o que estava morto ... está pra lá de vivo...

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